Mamografia

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, em 2016, mais de 56 mil brasileiras terão novos diagnósticos de câncer de mama, doença que é a principal causa mundial de óbitos por câncer da população feminina entre 39 e 58 anos. Mas a detecção dos tumores mamários na fase inicial aumenta as chances de cura. Para lembrar a importância do exame, há cinco anos celebra-se o Dia Nacional da Mamografia, em 5 de fevereiro. A mamografia é o método consagrado de prevenção e diagnóstico precoce. O exame detecta lesões milimétricas que a palpação não identifica. O maior problema hoje em dia não é ter o câncer de mama, mas, sobretudo, não diagnosticá-lo a tempo.
Confira as cinco dicas que a especialista lista:

1. Cura – A capacidade de detecção do câncer em fase inicial, na qual as chances de cura são próximas a 100%, é maior com o uso da mamografia.

2. Informação – Há programas mamográficos, inclusive oferecidos pelo sistema de saúde pública, que podem realizar o diagnóstico do câncer de mama. Informe-se!

3. Intervalos entre os exames – O intervalo entre a realização da mamografia deve ser de um ano a fim de evitar os casos de carcinoma de intervalo, ou seja, o câncer que surge no espaço de tempo entre os exames.

4. Falso positivo – O risco de falso positivo, ou melhor, a mulher não ter câncer, mas ser diagnosticada com a doença, na mamografia é bem menor. Segundo a médica, a cada oito pacientes submetidas à biópsia por alguma indicação achada na ultrassonografia, sete não tinham lesão maligna.

5. Redução da mortalidade – A mamografia é o único exame que, quando feito de forma sistemática a partir dos 40 anos, comprovadamente reduz a mortalidade pelo câncer de mama.

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